21/06/2023
Serra da Canastra vai em busca de Indicação Geográfica para o café
Fonte: Forbes
Associação de cafeicultores e Sebrae Minas iniciam projeto em busca de identidade para 33 mil hectares cultivados em 1.100 propriedades rurais
A Serra da Canastra, na cabeceira do Rio São Francisco, em Minas Gerais, está localizada em uma típica região de Cerrado. Em 2008, a Canastra recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial por causa de seu queijo, que com sutis variações possui uma receita que o identifica como único no mundo. Agora, chegou a vez do café da Canastra iniciar sua jornada em busca de uma marca territorial.
A Acanastra (Associação dos Cafeicultores da Canastra), e o Sebrae Minas, vão apresentar na próxima terça-feira (27), no município de Piumhi, a marca território Café da Canastra. “Ao longo dos anos, desde a introdução da cafeicultura na região, criamos um jeito único de produzir café, integrado com a valorização do ambiente e de nossa cultura”, diz José Carlos Bacili, produtor e presidente da entidade.
A região da Canastra produz cerca de 750 mil sacas de café de 60kg, em mais de 1,1 mil propriedades rurais. São 33 mil hectares de área plantada, em um território formado por 10 municípios. São eles: Bambuí, Capitólio, Delfinópolis, Doresópolis, Medeiros, Pimenta, Piumhi, São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Vargem Bonita. A atividade gera 21.500 empregos diretos e indiretos na região.
A Acanastra nasceu em 2019 a partir da junção de duas associações de produtores na região. Na época, elas buscaram o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de Minas para estruturar o trabalho associativo, que hoje conta com 35 membros. A meta do grupo é criar uma identidade própria para os cafés produzidos na região e colocar a origem Canastra no mapa das regiões produtoras de cafés do Brasil.
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